Estou na torcida pelo sucesso dos espetáculos Um Reino Sem Palavras e Amor Aos Pedaços, dos Teatros 1 e  2 do Palácio das Artes.  E louquinho para ver como a nova professora, Débora Vieira, deu continuidade aos trabalhos e pesquisas que começamos sobre as lendas e mitos brasileiros, com a turma do Teatro 1. É claro, por ser muito talentosa, e juntamente com o excelente professor Danilo Curtiss, ela deve ter extrapolado em muito os trabalhos iniciais.

Existe uma palavrinha no teatro – que pode parecer meio suja, mas é muito antiga – para desejar boa sorte aos artistas envolvidos numa representação teatral: MERDA!

Dizem que, na Idade Média, quando as trupes apresentavam seus espetáculos e tinha muito público, sempre rolava muita “merda” pelas ruas e também nas proximidadades do teatro. Os espectadores, em sua maioria, principalmente a elite das cidades, iam aos espetáculos em suas carruagens extravagantes puxadas pelos seus belos cavalos. Assim, quando transitavam pelas ruas ou então estavam “estacionados”, os cavalinhos eliminavam, em excesso, os seus excrementos. Ou seja, quanto mais “merda” mais gente tinha nas apresentações. Isso faz sentido, não?

Atualmente, quando queremos que a casa lote e que a receita aumente, desejamos “merda” para os artistas do teatro.

Então: muita merda para os alunos e professores do Teatro 1 e 2 do Palácio das Artes.

 

Abraços saudosos,

 

Luciano Oliveira

 

 

 

Novas fotos do espetáculo Cidade Maldita – Teatro 1-2011

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Paulo Lacerda, fotógrafo do Palácio das Artes, gentilmente me passou as fotos que ele fez do espetáculo de conclusão de curso da turma do Teatro 1 de 2011. Obrigado Paulo! Saudades de todos (as). Luciano Oliveira

Aulas nº 36 (26/06), 37 (28/06), 38 (03/07) e 39 (05/07)

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Prezados (as) estudantes, prezados pais, saudações!   As nossas quatro últimas aulas do semestre foram muito importantes, pois fechamos improvisações fundamentais que poderão integrar o espetáculo do final do ano.   Nas aulas 36 e 37 retomamos as leituras dramatizadas. Logo, testamos a 2ª intenção. Muitos leram seus poemas com tristeza, raiva, alegria, sono, loucura,… Leia mais.

Nas aulas dessa semana conseguimos alcançar resultados surpreendentes. Finalmente resolvemos os problemas do jogo “O Círculo de Nós”, de Augusto Boal. Foi muito emocionante vê-los concentrados e empenhados no foco de “costurar” os colegas e depois desatar os nós. Fizemos várias tentativas até chegarmos ao resultado positivo.  Desse modo, com calma e tranquilidade, teremos muito sucesso!

Também, com êxito, realizamos muitas vezes o “Dar e o Tomar o Foco” e “O que está além? (A, B e C), ambos da Viola Spolin.  A partir desses jogos, improvisamos com o Grupo da Iara, com o Grupo da Maria Sangrenta e, por fim, com o Grupo da Escola.

Por fim, instigado pela excelente história da Iara escrita pela Bárbara, pesquisei e encontrei uma música incrível intitulada O Canto da Iara. Logo, hoje, 21 de junho, nos dedicamos às improvisações com essa cantiga. Foi realmente belo o nosso processo criativo. Parabéns a todos. Estou empolgadíssimo e muito feliz!

Beijos e grande fim de semana a todos!

 

Luciano

Aulas nº 30 (31/05), 31 (05/06), 32 (12/06) e 33 (14/06)

Trabalhamos e produzimos bastante em nossas últimas 4 aulas. Fizemos várias vezes o “Dar e Tomar o Foco” e “O que está além?” (A e B) de Viola Spolin. A partir desses jogos, conseguimos organizar 4 diferentes grupos de improvisações:

A- Grupo 1: O Dia Seguinte;

B- Grupo 2: O Sítio;

C- Grupo 3: Ataque ao elevador panorâmico;

D- Grupo 4: Filme

 

O “Dar e o Tomar o Foco” foi muito útil para organizarmos as entradas e saídas de personagens do espaço de jogo e também para controlarmos melhor as falas e deixas de cada ator (atriz).

 

Por sua vez, com o jogo “O que está além?” (A e B), os alunos-atores aprofundaram a fisicalização de objetos imaginários, dominaram melhor o espaço cênico (Onde?) e colocaram à prova suas criatividades.

 

Enfim, nossas últimas aulas foram muito proveitosas, por isso, produzimos várias cenas e construímos diversos personagens baseados em mitos, lendas e histórias brasileiras.

 

Parabéns, continuem se dedicando cada vez mais!

 

Abraços,

 

Luciano Oliveira

 

As nossas duas últimas aulas foram muito importantes e interessantes.

Na aula de nº 28, assistimos ao vídeo “Cobra Norato”, do Giramundo Teatro de Bonecos, de Belo Horizonte. Trata-se de uma montagem para um programa da Rede Minas de Televisão, que homenageou o poema “Cobra Norato” do poeta modernista Raul Bopp.

Em 1979, o Giramundo montou o espetáculo homônimo (de mesmo nome, ou seja, Cobra Norato), para homenagear o poeta gaúcho.  Com ele, ganhou vários prêmios e circulou por diferentes países. Talvez seja esse o principal trabalho do grupo belo-horizontino.

Já na aula seguinte (nº29), começamos por um debate sobre esse vídeo. Juliana Lino leu as excelentes observações que fez e também uma pequena pesquisa feita na internet. (Ju, você poderia publicar essa pesquisa como comentário  desse post?). Gabriel Lino, o irmão gêmeo de Juliana, trará, na próxima aula, um jornalzinho contendo mais informações sobre o vídeo assistido. No geral, os alunos e alunas gostaram muito do vídeo e compreenderam as mensagens nele implícitas. Vimos que o Honorato (ou Cobra Norato) é o protagonista da história, a Filha da Rainha Luzia é a heroína-prêmio, o Tatu de Bunda-seca o coadjuvante (que ajuda o protagonista a conquistar o seu prêmio) e a Cobra Grande é a antagonista (que dificulta o trabalho do Honorato). Além disso, observamos a recorrência de outros personagens importantes, que de certo modo, ajudam o Cobra Norato. São eles: o Pajé Pato, o Vento e as Árvores Comadres. Também notamos a presença de outras lendas e mitos amazônicos, como o Boto, o Saci Pererê e o Curupira.

Quem estiver interessado em maiores informações sobre o espetáculo Cobra Norato do Giramundo poderá ler o segundo capítulo da minha dissertação de mestrado (Representações Culturais no Giramundo Teatro de Bonencos: um olhar de brincante sobre os textos,  personagens e trilhas sonoras de Um Baú de Fundo Fundo, Cobra Norato e Os Orixás). Assem os seguintes sites e façam o download da mesma:  http://www.pergamumweb.udesc.br/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1#posicao_dados_acervo  e  http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2251

E tem outros artigos que escrevi sobre esse grupo: http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/existenciaearte/Edicoes/4_Edicao/luciano_flavio_de_oliveira_mitologia_final.pdf

E no meu blog: www.lucianodiretor.com

Bom, logo após as discussões sobre o vídeo, começamos o jogo teatral “Dar e Tomar o Foco”, de Viola Spolin. Inicialmente, com dois alunos (A e B) eu coordenei quem deveria tomar o foco para si.  Em seguida, com outra dupla de atores, foi a vez de tomar o foco. Depois, a partir de duas duplas, que estavam conversando sobre assuntos diferentes, e também estavam em lugares diferentes (como, por exemplo, restaurante e supermercado), alternamos o dar e o tomar o foco, mas agora de forma espontânea, em que cada dupla, a bel prazer, deveria tomar o foco para si e cedê-lo para a outra dupla. Enfim, foram muitas as improvisações nesse sentido. Por último, escolhemos uma das cenas que estão sendo desenvolvidas para trabalhar esse jogo. Foi muito bacana, pois todos “percebemos” que as cenas e improvisações ficaram mais organizadas, pois os atores estavam mais focados em suas ações. Fizemos um estudo muito bacana do espaço de jogo: dos cenários, da iluminação e da movimentação cênica. Como vêem, quando estamos concentrados e FOCADOS, as aulas rendem mais e saímos mais felizes e com a sensação de missão cumprida. Por que não agirmos sempre dessa maneira?

Abraços,

Luciano Oliveira

Na última aula de interpretação/improvisação (Iniciação ao Teatro 1), realizada no dia 17 de maio, trabalhamos dicção, empostação vocal e intenções de personagens a partir de leituras brancas e leituras dramatizadas de poemas e poesias relacionadas aos temas que vimos desenvolvendo: mitos, lendas, assombrações e monstros. Grosso modo, na leitura branca, trabalhamos o ritmo natural do texto, obedecendo às pausas e pontuações próprias de cada poema ou poesia. A clareza da voz e a boa articulação de cada palavra constituía o foco do exercício. Já na leitura dramatizada, cada ator/atriz escolheu uma intenção para que pudesse interpretar o seu texto. Exemplo: ler/interpretar o poema de forma alegre, ou triste, ou eufórica, ou louca, ou frenética, ou irritada, ou nervosa, ou preguiçosa, etc.

Na aula nº 26, apresentamos algumas leituras, primeiro a branca, depois a dramatizada, com uma intenção. O objetivo é que nas próximas aulas tenhamos três intenções para cada poema ou poesia escolhida.

O exercício foi muito interessante e divertido. Obtivemos excelentes – e surpreendentes – resultados.

Já na aula de nº 27  (22/05) finalizamos todas as leituras brancas e dramatizadas que faltavam. Ainda sobrou um tempinho para retomarmos a improvisação do grupo dos fantasmas, que, infelizmente, estava incompleto.

Abraços,

Luciano Oliveira

Ontem começamos nossa aula com uma longa sequência de alongamentos: de pescoço, braços, costas, coluna e pernas. Também treinamos bastante a base do teatro (pés paralelos, pernas abertas na largura dos ombros,  joelhos levemente flexionados, braços relaxados e pendentes ao longo do corpo e olhar na linha do horizonte). Corrigi a postura de cada aluno, insistindo na consciência corporal: “Como estão os seus pés?”, “Não inclinem tanto o corpo para frente e nem para lateral!”, “Não abaixem demais a pélvis e o quadril”, “Relaxem, vocês estão muito tensos!”.

Alguns alunos reclamaram que estavam com dores no corpo.  Isso se deve à tensão muscular. Precisamos sempre buscar o relaxamento e também respirarmos tranquilamente. Dessa forma, não sentiremos dor. Observamos também que muitos estão com um preparo físico muito ruim e têm dificuldades para fazerem os movimentos mais simples, como alongar o pescoço. Não se esqueçam: nós artistas de teatro devemos sempre cuidar dos nossos corpos (corpo, mente, espírito  e voz), praticando exercícios físicos, nos alimentando bem e, principalmente, tendo uma boa noite de sono!

Depois dos alongamentos, retomamos o jogo “O Círculo de Nós”. Vocês observaram como estavam mais tranquilos e concentrados? E como quase conseguiram desfazer todos os nós, sem arrebentar a roda? A que isso se deve?

Após o intervalo cantamos um pouco, para treinar e aquecer nossas cordas vocais. Ao som e ao ritmo da Babaya, preparadora vocal de Belo Horizonte, cantamos: “O Peito do Pé do Pedro é Preto” e “Mané pipoca”. Essas frases melódicas são trava-línguas. Vocês sabem o que isso significa? Deem uma olhadinha nesse site: http://www.soportugues.com.br/secoes/trava/

Por fim, retomamos a improvisação do grupo dos fantasmas. Não tivemos muito tempo para fechá-la, por isso voltaremos a ela, assim como às outras improvisações, nas próximas aulas.

Como dever de casa, pedi para que cada aluno (a) leve, amanhã, um poema ou poesia que tenha a ver com os temas que desenvolvemos em sala de aula: mitos, lendas, assombrações, monstros, etc. Se quiserem, vocês mesmos (as) podem escrever os seus poemas ou poesias, ok?

Lembrando que vimos até hoje: Saci Pererê, Cobra Norato, Curupira, Boto, Loira do Banheiro, Maria Sangrenta, Mula-sem-cabeça, Iara e  Caipora.

Algumas poesias:

http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-poesia.shtml

Lendas e fábulas:

http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-fabulas.shtml

 

Loira do Banheiro – Turma da Mônica – http://www.monica.com.br/comics/banheiro/pag7.htm

 

Baixem esses livros nos seus computadores. Se puderem, imprimam algo para levar amanhã:

http://revistaescola.abril.com.br/pdf/A_Loira_do_Banheiro.pdf

http://revistaescola.abril.com.br/pdf/homem_do_Saco.pdf

http://revistaescola.abril.com.br/pdf/VovoMaria.pdf

http://revistaescola.abril.com.br/leitura-literaria/era-uma-vez-fabulas.shtml

Abraços e até amanhã.

Luciano

Vamos às aulas da semana passada:

Como sempre, iniciamos pela leitura do jornalzinho (relatório da aula anterior).

Na aula nº 23, fizemos como aquecimento os seguintes exercícios: dança de costas (dois atores põem-se de costas e dançam sem música); gangorra em dupla; e O Círculo de Nós, de Augusto Boal. Nesse último, em roda e de mãos dadas, os atores não poderiam soltar as mãos e muito menos mudar a maneira de segurar. Um ator puxa a roda e costura o colega da direita: passa por cima, passa por baixo; dando um nó. Lembrando que não se pode soltar as mãos. Em seguida vem o 2º ator e costura o 3º. E assim por diante, até que um grande nó de mãos, pernas e pés se faça. Quando todos os nós possíveis tiverem prontos, desfazê-los, sem se soltar, e voltar à posição inicial.  Esse exercício, apesar de simples, foi muito difícil de ser executado por vocês, pois não conseguiram se concentrar e trabalhar em grupo. Fizemos várias tentativas, mas sem sucesso. Amanhã o retomaremos, ok?

Ainda na aula do dia 05 de maio, após o aquecimento, retomamos as improvisações da aula anterior. Assim, os grupos puderam refazer suas cenas e improvisar novas situações. Ative-mo-nos, principalmente, ao grupo da Maria Sangrenta, que cresceu bastante em inventividade.

Já na aula seguinte, 10/05, demos sequências às improvisações sobre fantasmas, assombrações, mitos e lendas. Foi bem mais interessante quando deixamos as novelas de lado e começamos a fazer teatro, com espontaneidade e criatividade. Não foi?  Pois bem, amanhã continuaremos com  essas e outras improvisações.

Até lá então!

Bjussssssss com queijo,

Luciano